FALA... BRÍCIO!!!!!

Fabrício Araújo: 24 anos, graduando em Serviço Social pela UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO.


" ...TEM ALGUEM LEVANDO LUCRO, TEM ALGUEM COLHENDO FRUTO, SEM SABER O QUE É PLANTAR... TÁ FALTANDO CONSCIENCIA, TÁ SOBRANDO PACIÊNCIA, TÁ FALTANDO ALGUEM GRITAR. "

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A questão dos Royalties e o exemplo de Minas Gerais

O Brasil está presenciando um debate fervoroso sobre a nova divisão dos royalties do petróleo, entre estados produtores e não produtores, aprovada no congresso mês passado.
Primeiro que precisamos superar a visão separatista que embala os movimentos dos estados produtores, antes de um bem natural estar num determinado estado da federação, ele é um bem do país, ou seja, de todos nós. Vejo com otimismo a iniciativa da divisão da riqueza natural do Brasil com todos os brasileiros, principalmente com os estados mais pobres.

O que não entendo é a postura da bacada mineira, o deputado federal Antonio Roberto do PV fez seu pronunciamento sobre o caso:


 “O projeto legitimamente aprovado no Congresso teve como objetivo reestabelecer critérios de justiça social, de desenvolvimento equilibrado e sustentável e de iguais oportunidades para todos os cidadãos brasileiros, sem qualquer tipo de privilégio, acordo político ou distinção”. 



Porém, apesar de defender "critérios de justiça social, de desenvolvimento equilibrado e sustentável" da sociedade brasileira, a bancada mineira tem sido por décadas omissa sobre a questão da exploração das jazidas de minério no estado de Minas Gerais. Aqui na terra de JK prestamos um serviço praticamente gratuito ao capital externo, servimos ainda, como na época do descobrimento e da colonia, aos interesses do sistema internacional de exploração e expropriação do outro, a fim de manter privilégios e um estado de coisas permeado pela desigualdade e por interesses privados de minorias dominantes.

O fato real é que Minas Gerais entrega, praticamente de graça: à 0,06% do valor líquido do minério mineiro aos exploradores internacionais, empresas privadas, que nos levam nossas riquezas naturais não renováveis e deixam apenas os prejuízos dos terrenos explorados e escavados até a ultima pedra, desertos, sem vida, sem riqueza, sem futuro pra ninguém. Minas deixa de arrecadar, por não agregar valor real ao seu minério, 20 bilhões de reais ao ano, o que nos permitiria desenvolver uma politica estadual de educação básica e superior de primeiríssimo mundo. Um sistema de saúde extremamente eficiente e uma divisão social de riqueza produzida no estado de forma justa e igual para todos.

Ver os deputados federais e senadores mineiros esbravejando pelos royalties cariocas e capixabas e fazendo vistas grossas ao caso mineiro é no minimo uma testemunha de atuação hipócrita e demagoga no parlamento brasileiro.

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OUTRA SOCIEDADE É POSSIVEL!

FABRÍCIO ARAÚJO, ALUNO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO

QUEM MANDOU MATAR CELSO DANIEL?

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