O movimento estudantil brasileiro precisa se reinventar urgentemente.
A principal questão, alvo de mudanças no movimento estudantil, é a partidária, ou melhor, a influencia e o aparelhamento partidário, que no Brasil já virou estatal. É uma prática já esgotada e refutada pelos estudantes.
Outra fator paralelo é o movimento pela educação, ou melhor: dos profissionais de educação que apesar de sua importância, legitimidade e profícua colaboração para a questão educacional, tem uma visão extremamente classista, restrita à militância daquilo que é de interesse dos profissionais de educação e na dos interesses da educação como um todo. Não consegue, naturalmente, compreender e representar as necessidades dos estudantes.
Ou o movimento estudantil se reinventa urgentemente e volta a compor as discussões nacionais sobre a educação, ou vamos (estudantes) perder o trem da história, nos omitirmos do processo de construção permanente e não garantir direitos específicos que devem contemplar nossas particularidades de classe estudantil.
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